terça-feira, 30 de setembro de 2014

Vale dos Perdidos


Cacos frágeis sangram no chão
Os espinhos, a mão já não furam mais
Já morremos por muito tempo
Chega de segurar esta rosa

Quero ser curado,
Não me deixe afogar,
Tire-me do meu vício.

Você já deixou o último suspiro,
Agora é meu turno.
Não ache motivos para a adaga,
Eles não existem.

Está ouvindo?
As lágrimas das Sereias...
Não... não escute o nada
Apenas o afaste.

Estamos aqui,
No Vale dos Perdidos
Sexta... sexta, sexta
Pela sexta vez entraremos nele.

2 comentários:

Marli Fiorentin disse...

Olá! Visitando o blog , retribuindo a sua visita. Bela proposta de blog coletivo para divulgar literatura. Gostei e vou linkar no Varal de Varal de Poesia. Abraço!

D.O. Arghus disse...

Obrigado, Marli. Já adicionamos seu blog aqui!