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domingo, 14 de setembro de 2014
Memórias de algum presente
Eu andei tanto tempo
Olhava para frente
Seria o capitão do mundo.
Estúpido!
Amparo ao prematuro
Nascido do lodo
Criado no gozo
Morto como todos
Sinto sua existência...
Desculpe-me
Vá para o oeste,
Liberte os livres.
Olhe a chuva... ela não existe.
Os vermes começaram a rastejar
Ela está os queimando.
O Inferno já mandou meu convite.
Pegarei o metrô.
Estou em casa
Acredite, estou escrevendo para você
Carta de amor? De suicídio?
Ambos não sabem o que dizer
O Amor suicidou. Sem complemento
Corra, pegue a faca
Todos começam a chorar.
Dói? Preencha seu coração de... álcool; tome alguns remédios; diga
[para si: eu vivo! Pronto. Está feliz?
"Eu vi um homem, no barranco"
Ajudo? Ele já morreu
Ei, já leu até aqui
Conseguiu entender?
Crie um motivo, qualquer coisa
Falta um pouco mais, voltemos à poesia
É apenas mais um... disse a velha.
Só pensa em si... disse o doutor.
Deu um abraço, sem motivo... a amiga.
Estamos sozinhos, acredite
E agora, o que será?
Role os dados.
A faca sempre esteve aqui... Utilize.
Pobre falecido, ela está em mim
Sente aqui comigo, na grama.
Está vendo meu oceano?
Está sentindo a brisa?
Sente a maré?
São seus.
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