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sábado, 20 de junho de 2015
Expedições - Misteriosa
Declaro-me… vencido.
Apesar de meus
mais viris esforços, de
minhas mais radicais forças, quem venceu
foi quem sempre vence,
prevaleceu a vontade da vida sobre a do reles
mortal. Divagar devagar
vagabundeando em meio a relações afetivas
nunca me pareceu tão
prolixo, e profundo. Engraçado, seria cômico, não
fosse verdade.
Ah… todos querem te
domar, é
inegável. Desde que se
entende por gente, quer se entender as outras
gentes e, com o tempo,
quer se as outras gentes. O que me amedronta é
a parte de ficar preso
entre seus dentes. É sempre em anos tão… difíceis,
ou importantes (ou os
dois, sendo esta a forma que parece ser-lhe de predileção)
que essa Louca decide
bater na minha porta e me chamar pra tomar um café,
ou um cappuccino - mas
sempre sem açúcar. Sem compromisso, só para perguntar
como foi meu dia. E,
claro, para aproveitar e se jogar nele também.
Como disse, cômico não?
Não, para mim não. Bem, talvez um pouco. Mas é divertido,
isso é. E o é quase tão
indubitavelmente quanto a demora de Descartes para decidir, sem
sombra de dúvidas, o que
pedir num jantar no qual o assunto ondula entre
Deus, a aplicabilidade do
Método Científico e se os vencedores, de fato, ficam ou não
com as batatas.
Mesmo assim, maravilhoso.
Será? Não importa, mas é
curioso, isso sim. É
intrigante como a natureza do homem é buscar o que
lhe é mistério,
incógnito, o que ele mais desconhece. Reside aí outra
verdade irrefutável.
Coisa de louco, diria eu. O fato é que insanidade
desequilibra,
desequilíbrio dá vertigem, vertigem dá uma queda, queda
faz cair, e ao cair… bem,
ao cair, a gravidade da situação é que irá
ditar as regras.
O caráter misterioso
dessas inexplicáveis
sensações e relações
humanas simplesmente me intrigam. Ainda mais sendo
eu um reles humano,
sujeito a sujar-se com suor e sucesso, em meio a
esforço e sofrimento,
todos somados nela: a misteriosa Sandice.
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terça-feira, 16 de junho de 2015
Garoa e Baudelaire
As nuvens fecham-se em cortina
Cinzenta, em pálido dia de outono,
Cujo acorde moroso, tardio, ensina
A amplitude do prazer de se ter sono.
Porém, ainda com tudo assim,
Meu dia é elevação.
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sexta-feira, 12 de junho de 2015
Sandice?
Dúvidas e caos submetem-se à minha ordem,
Desorganizada, ofegante ébria.
No caminho entre guerra e paz, perdi-me.
Meus passos guinam e a música me guia,
Entoando avante e à direita.
Acredito ouvir uma voz conhecida...
És tu, deveras? Pudera, à esta hora!
Tu costumas vir se o lírio aflora.
Por fim, minha cara, vieste ou irás embora?
Tu me és familiarmente estranha,
Tu possibilitas o extraordinário.
Quem és, por que reveste-te em manha?
Foste embora, veio embora, irás agora?
Não te conheço, já te conheci.
Nunca te esqueço, dúbio permaneci...
E os sábios fizeram-se infantes.
Tua voz. se és tu que me vem
Repentina, na surdina, quieta,
Mas marcante e imponente, tu, tua voz
Tua voz de elixir, que me encanta,
Tua voz me espanta, faz-me existir,
E a nós todos sublimar-nos em pó!
E eu, só, te não entendo, minha cara.
Tu vem, tu vai, veio e irás.
Ah... insano, eu vou vou atrás.
Desorganizada, ofegante ébria.
No caminho entre guerra e paz, perdi-me.
Meus passos guinam e a música me guia,
Entoando avante e à direita.
Acredito ouvir uma voz conhecida...
És tu, deveras? Pudera, à esta hora!
Tu costumas vir se o lírio aflora.
Por fim, minha cara, vieste ou irás embora?
Tu me és familiarmente estranha,
Tu possibilitas o extraordinário.
Quem és, por que reveste-te em manha?
Foste embora, veio embora, irás agora?
Não te conheço, já te conheci.
Nunca te esqueço, dúbio permaneci...
E os sábios fizeram-se infantes.
Tua voz. se és tu que me vem
Repentina, na surdina, quieta,
Mas marcante e imponente, tu, tua voz
Tua voz de elixir, que me encanta,
Tua voz me espanta, faz-me existir,
E a nós todos sublimar-nos em pó!
E eu, só, te não entendo, minha cara.
Tu vem, tu vai, veio e irás.
Ah... insano, eu vou vou atrás.
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quinta-feira, 14 de maio de 2015
Futuro do Pretérito Perfeito
Sinto-me traído pela natureza,
Pela beleza da essência.
Por universal sapiência,
Vejo-me caído, flácido e em fraqueza.
Et tu, Amare! És bruto!
Vejo tua secreta forma,
Ouço tua soturna corda,
De choro e música és fruto!
Fui, desavisado e alegre,
E sou feliz por fazê-lo;
Houve dias de frio e de febre:
Bruto, fui feliz em tê-lo.
Porém, reconciliar-me-ei:
Lúcido, digo que A amei!
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sexta-feira, 24 de abril de 2015
Luto
Na sala, todos reunidos. Silêncio é rei. Ainda há a densidade do gosto do falecimento no ar que respiramos.
- Coitado de Lúcio, foi-se tão jovem!
Sim, meu incomparável amigo Lúcio partiu ainda muito jovem, foi trágico. O dia entoava cantigas de cor e de alegria, Lúcio caminhava plácido, embalado pelos sons dos sorrisos e ternuras. Infelicidade da natureza, surgiu-lhe a carência de atravessar a rua - eu o chamei - e, Deus o tenha, um caminhão de mudanças atingiu-no. Não morreu na hora, ainda lutou por algumas semanas, porém padeceu inevitavelmente.
Lúcio era bom homem, embora jovem era bom homem. E era tão forte de corpo quanto de espírito, novo e saudável. Inevitabilidade inefabilíssima, o destino o levou! Ó, sofri! Afinal, fui eu aquele que invocou-no ao outro lado da avenida, transição essa que provocou sua triste morte. Pudera ao menos Lúcio ir por causas naturais, tuberculose que fosse, não recairia-me a culpa! Ó, metanoia, heresia pungente!
- Acalma-te, Lázaro, que a vida ajeitar-se-á. Lúcio se foi em sua hora, mas a sua hora ainda não chegou, homem!
Sim, bem o sei, e não quero debulhar-me em sofrimento, mesmo sendo o luto inevitável (tanto quanto a morte em si). Há de melhorar, a vida minha, e aquela após a morte, para Lúcio, também. A vida é bela, seja antes ou depois do mistério.
Agradeci as condolências, cumprimentei a todos. Abracei Lúcio, beijei sua testa e, ao sair, vi-o sorrindo para mim. Deixei a sala com lágrimas, sorrisos e saudades. Vida longa a nós, e eterna a Lúcio.
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sábado, 18 de abril de 2015
Volúpia do Aborrecimento
Temo a vida, temo a vinda incerta
Vinda que grita, diz-me sobre Berta,
Que sorri, alma-sóror e alma amável.
Sinto que a amálgama não é mais palpável.
Tomo um gole d'água
Regado à minh'alma.
Um brinde ao Realismo...
E um choro frio e demente
Dá a lágrima ao Romantismo.
Insípidas, cores tendem ao pálido
O que era vívido é lívido e plúmbeo,
E lúrido e insosso e enfuna-se ao esquálido.
Sentir a amálgama é agora tão árduo!
Tomo um gole, álgido,
Regado de amálgama,
Num brinde ao Realismo...
E um choro frio e demente
Dá a lágima ao Romantismo!
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domingo, 12 de abril de 2015
Choro de Outono
Mastigo lembranças de outrora
O tempo escorre, como lágrimas de frio,
E o gosto do néctar puro do Rio,
Amargo e escuro em minha boca aflora.
Tal sabor amarronzado,
Fica em minh'alma impregnado
E enquanto rumino o passado,
Inalo o cheiro do futuro, ao lado.
O gosto desce pela garganta,
Paralelo à lagrima pelo rosto...
Ó, Mar, resgata-me do desgosto!
Ó, Céu, livra-mo, do que me espanta!
Sabor sóbrio de breu insalubre!
O coro abrasado hoje é choro frio e fúnebre.
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sexta-feira, 10 de abril de 2015
O Delírio
"Chama-me de Natureza, ou de Amor.
Sou tua mãe, e sou também tua inimiga."
Não me estranha tua rima com a Dor...
Tu castigas, sim, mas também abriga.
Tu reduziste eras ao voluptuoso
Destruíste seres e coisas num nada.
"Sim, fi-lo eu, e tal mo foi doloroso.
O dom de dar é o dom de retirar".
Perdão, ó Amor, por minha ingenuidade,
Decidi amar ainda sem a idade!
"Tolo tu, porém inequívoco és.
Sim, sentira-me verdadeiramente."
Assim, sê-lo-ei, Amor, eternamente.
Porém, peço, ausente-me do revés!
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quinta-feira, 9 de abril de 2015
Diamante Vítreo
A vida é bela, vivo é quem o diz,
Que a vida de vida repleta se vê;
O mar imenso e belo é profundo,
Mas engolir o sal também é viver
Eu vivo vítreo
Enfrento o arbítrio
A escolha monstro
Escolhi o confronto
Pensamentos meus se esvaem no horizonte
Calados, isolam-me em uma ilha.
Nela vivo só, vivo em família
Fragmentos de luz pingam em minha fronte
E eu bebo a água do desespero
Na temível fonte da desilusão
Bebo-a em copo vítreo:
Cristalino, vejo suas profundezas;
Puro, noto inegáveis belezas;
Porém o copo ainda é vítreo-inato,
E fragmenta-se ao meu tato.
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segunda-feira, 6 de abril de 2015
A Cor do Epitáfio
Ouço sons amarronzados.
O lápis pende solto em minha mão,
O ar é denso, movo-me em vão,
E ouço sons indecifrados
Titãs cantam minha verdade.
Cego, dançava a seus tons livres,
Belos e precisos sons e timbres,
Dos quais eu privei a liberdade
Descobri que o que era e o que sou diferem,
E que tais coisas ditas, assim, por mim, me ferem.
Porém, outrem dizer de nada adianta
Se o que vale hoje é o que o Titã canta
Luzes brilhavam
Sinos soavam
Cheiros e gostos
Dançavam em nossos rostos
Vejo em tons amarronzados
Por mais luz que haja na escuridão,
Dracônica é a lei da minha visão:
"Mudastes, não verás dias corados."
Cristalino é o diamante que via,
Aos loucos sons de outrora dançava,
E em belos tons de aurora me alçava,
Perplexo e em transe, eu pedia: "Brilha!"
Atendido e ofuscado pelo brilho estridente,
Perdi os olhos, peito, força e mente,
A noção, o controle, o remo, a rima...
Mas o Rio que rege a vida vem por cima.
Noites interminavam
Dias se perpetuavam
Sons e cores, tão complicados,
Tons e flores, hoje... amarronzados
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domingo, 8 de março de 2015
Neodisseia
Sou Aquiles feito de tornozelos
Sou Teseu sem Ariadne
Sou Ulisses sem arrojo,
E minha Ilíada ainda está por vir
Será isso o triste fim?
Ouço eu os sons da Diáspora?
Ouço eu os gritos da Ágora?
Trará isto Cérberus a mim?
Sou Davi sem Deus nem pedra
Sou Moisés sem fé, sem força
Sou Cabral sem vento ou Sagres
E os Abismos me aguardam...
Aguardem-me. Temam-me.
Derrubei Troia, a Grécia e o Minotauro.
Degolei Golias e o Cão Tricéfalo.
Atravessei o Mar Vermelho a nado.
A minha Boa Esperança é a Tormenta do próximo!
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domingo, 1 de março de 2015
Expedição - Primeira
A vida que vivemos é sem significado. Não a vida em si, maravilhosa, completa, cheirosa e todo o resto dos adjetivos empíricos, bons ou não tanto. Essa não, mas esta vida, que vivemos, em suma é uma grande bolota de elementos escritos, que deverão ser lidos, reescritos, talvez editados, quem sabe (seria surpreendente!) aprendidos. Enfim: inutilidade.
Quero eu escutar (e viver o escutado, tornando tal feito homérico) os conselhos do saudoso professor J.R.R. Tolkien, linguista e pai de boa parte da Fantasia presente nas nossas deliciosas estórias de hoje em dia: "Se mais pessoas dessem valor a comida, bebida e música ao invés do ouro, o mundo seria um lugar mais alegre". Perfeito. Incisivo. Hedonista? Bom, tudo na sua devida medida, ainda que essa por vezes seja um exagero por si só, dou-me o direito de dizer, para o inferno com os mornos. E veja bem, quem disse isso foi... bom, foi "Deus". Se não ele, Sua Palavra disse.
Mas voltando ao tédio do Mundo Escrito dos dias de hoje: se lendo eu me entendo, te entendo e nos entendemos, escrever me liberta, te liberta, é fato, porém nos aprisiona ao doentio e fascinante universo das palavras, lidas e escritas. É uma prisão confortável, de mimos e deleites, reconheço, contudo nos limita tal qual a ignorância.
Há outras formas indubitáveis de se mudar. De se fazer. Outros jeitos de ser! A mais prática e usual é pela leitura-escrita, mas... há vida após a palavra, isso eu garanto. Afinal, quem inventou tudo isso que coloco agora diante de seus vorazes olhos foi nada mais que um comerciante analfabeto e seus companheiros fenícios. De uma forma ou de outra, no caso, em forma de palavras, fica aqui um convite aos interessados e um desafio aos outros para responder a Pergunta Fundamental - a qual cada um escolhe a sua, no tempo em que quiser. Acompanhem-me em estas peculiares Expedições, fazendo um uso surdo do inefável "mundo das palavras", para, com sorte, um dia talvez nos tornarmos um tanto mais... sábios. Um brinde à sabedoria, e um à bestialidade. Bebamos direto da fonte a eterna e inesgotável benção torta chamada Humanidade!
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terça-feira, 24 de fevereiro de 2015
Ode ao Inexorável
Corre o tempo, passa a chuva
Voam nuvens sobre a Lua,
Sobre o tempo e o Tempo falam
E nunca, nunca, nunca param, pa...
Palavra, lavra, larva, verme,
Lindo e leve e livre verme!
Sobe o tempo e o Tempo voa
E nunca, nunca, parará...
Para
Ufa... nismo
Pá...
Rapa o fundo do Abismo
Para quem?
Não para ninguém.
E o Tempo passou
E a chuva pa...
Sou.
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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015
Voo
Por vezes me pergunto se estou são,
Salvo melhor juízo,
Final trágico. Inferno ou Paraíso?
Talvez os dois. Talvez... não.
E a nossa velha e vã filosofia
E a nossa infância, farta de alegria,
Com maestria é carregada pelo tempo
Funde-se o grafite ao papel
A tinta limpa o branco do Nada,
Pare palavras paradas, imóveis...
Palavras porém inexoráveis!
E a nossa velha e vasta alegria
Com sua elegância bestial, pia,
Como aves alvas voando ao vento
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domingo, 11 de janeiro de 2015
Teofobia
Meu deus é grande.
Maior que o seu.
Mas maior é minha fé...bre
Minha vida é de meu deus
Dou, por ele, meu sangue,
E o de todos aqueles que se opuserem a mim
Ah... apenas um escrito fugaz
Para tantas pessoas de mal.
Num apelo intercelestial, peço paz, e pronto.
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terça-feira, 18 de novembro de 2014
Morte ao Titã!
Quero mais dias no mês,
Com mais horas por minuto
Quero o tempo diminuto
Perto do resto do importante
Quero voar em navios,
Deixar-me levar em Rios,
Degustar quentes e frios
Em apenas 45 segundos
Quero recitar poemas,
Fagocitar aforismas,
Explodir-me em várias centenas!
Em meio piscar de olhos
Ame-me sua vida em 2 segundos
Desperdiça teu tempo. Matamo-no!
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sexta-feira, 7 de novembro de 2014
O Médico e O Monstro
É estranho
Está tudo bem, mas tudo errado
Deveria encolerizar-me mais...
Com sociedade anti-social,
Com política idiota
Ah, maldita política!
Infernal humanidade desumana! Não.
É estranho achar o normal errado?
Talvez devesse eu amar mais
E mostrar isso de vez em quando
Mas o que fazer?
Demonizar guarás satânicos?
Louvar burros sagrados?
Perguntar o sentido da vida a mortos...
Ou simplesmente pensar?
Ah, o pensar... Fardo!
A arte matemática de pensar humanamente,
Este dom que a tantos aflige,
A mim causa delírios de lírios e rosas
Oh, apesar, estou farto!
Já declarei meu amor pelo conhecimento
Não sou filósofo, sou... humano
Mas não somos mais humanos
A esmeralda está em nós,
E nós somos todos Monstros
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terça-feira, 4 de novembro de 2014
Música e Cores
Finalmente, em casa
De volta, embriaguez
Olhamos o céu
Transportamo-nos
Olhares celestes
Com gotas de azul
Bebemos as nuvens
Elevamo-nos
Nadamos em mares
Trocamos olhares
Flutuamos nos ares
É transcendental...
Momento sublime
Sublimamo-nos
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