domingo, 28 de setembro de 2014

Casa dos Vivos


Borbulha sangue em nosso pensamento
Venta, afastando os campos que procuramos
É isto triste?

Pare de murmúrios em meu ser,
Buscamos a cura para a alma.

Vestimos a roupa, novamente. 
Lá vem o alfaiate da morte,
Para cortá-la.

Estamos fora do tempo...
E já estivemos nele?

Como um vagante,
Corre para achar uma cova,
Para descansar.

Ache um lugar úmido,
Velho, com gramas em sua janela.
Assista quando a noite queimar,
Elas murcharem. 

Realmente, não é mais novidade.
Lá vai o defunto viver...
Pior é viver como defunto.

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