sexta-feira, 7 de novembro de 2014

O Médico e O Monstro



É estranho
Está tudo bem, mas tudo errado
Deveria encolerizar-me mais...
Com sociedade anti-social,
Com política idiota

Ah, maldita política!
Infernal humanidade desumana! Não.
É estranho achar o normal errado? 
Talvez devesse eu amar mais
E mostrar isso de vez em quando

Mas o que fazer?
Demonizar guarás satânicos?
Louvar burros sagrados?
Perguntar o sentido da vida a mortos...
Ou simplesmente pensar?

Ah, o pensar... Fardo!
A arte matemática de pensar humanamente,
Este dom que a tantos aflige,
A mim causa delírios de lírios e rosas
Oh, apesar, estou farto!

Já declarei meu amor pelo conhecimento
Não sou filósofo, sou... humano
Mas não somos mais humanos
A esmeralda está em nós,
E nós somos todos Monstros

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