sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Selva de Almas


Graveto por graveto
Está escuro aqui...
Enfim, não sabemos de nada.

O uivo ecoa longe
A dor é ressoada entre nós.
Vemos o que é nosso.

E se eu for?
Dois copos de vinho,
Algumas conversas

Pare de rasgar meu peito,
Pare de atear fogo.
Chega desta porra de hipocrisia.

Alguém, abençoe o desalmado.
Já estamos aqui, sentados...
Lá fora, floresta.
Aqui, uma lareira e você.

Glória! Ele está falando
Não passa de outro lobo.
Juntar-me-ei a alcateia

Grite, seu sangue não existe mais.
Você consegue me ver?
Por favor, olhe-me.

Olhemos, então
Nunca estivemos sozinhos
Meus demônios estão aqui.

Obedeça, menino
Tudo acabará
Finalmente?

Não sabe o que tu queres?
Continuaremos no limbo?
É uma droga!

Estávamos corretos...
A vida é poesia,
Poesia que expira

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