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terça-feira, 24 de fevereiro de 2015
Ode ao Inexorável
Corre o tempo, passa a chuva
Voam nuvens sobre a Lua,
Sobre o tempo e o Tempo falam
E nunca, nunca, nunca param, pa...
Palavra, lavra, larva, verme,
Lindo e leve e livre verme!
Sobe o tempo e o Tempo voa
E nunca, nunca, parará...
Para
Ufa... nismo
Pá...
Rapa o fundo do Abismo
Para quem?
Não para ninguém.
E o Tempo passou
E a chuva pa...
Sou.
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sábado, 21 de fevereiro de 2015
Apenas Dois Goles
Cicatrizes em um chão adormecido
As vinhas já não entorpecem o caminho
Gotas pela trilha bloqueiam os sentidos
A estrela no topo, apontando o destino
Pelas matas e rios andaste longe
Foi parar onde nenhum homem pisou
E para que? Ele viu?
Apenas um verme comum
Trouxe as amoras da colheita
Não teve muito desta vez,
Apenas uma dúzia, dois copos
Mas esta está saborosa
Eu deveria colher as minhas
Já estão apodrecendo,
Mas surgem novamente,
Não importa o meu solo.
Então manterei.
Assim como as vinhas que fazem meu dia
Passar para minha adega, e esperar
Esperar outro ser, outra noite, outro vinho
Deste cálice não tomarei mais
Ela aqui deslizou seus lábios
Mas quem é ela? Dramático
Despiu-se, observou, não colocou novamente
Meu senhor morreu,
Cuidarei das vinhas, elas agora me pertencem
Sim, tenho propriedade
Não sou inútil
Tomei mais um gole
Ela parava de chorar
Olhei nos seus olhos
Me via atrás deles
Mas era reflexo, eu não pertencia aquele lugar
Fugi, de mim mesmo, para longe
Um lugar onde eu não me encontraria
Mas ela me achou, me reencontrei
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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015
Voo
Por vezes me pergunto se estou são,
Salvo melhor juízo,
Final trágico. Inferno ou Paraíso?
Talvez os dois. Talvez... não.
E a nossa velha e vã filosofia
E a nossa infância, farta de alegria,
Com maestria é carregada pelo tempo
Funde-se o grafite ao papel
A tinta limpa o branco do Nada,
Pare palavras paradas, imóveis...
Palavras porém inexoráveis!
E a nossa velha e vasta alegria
Com sua elegância bestial, pia,
Como aves alvas voando ao vento
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